segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Quando Ninguém Me Vê


Às vezes me elevo, dou mil voltas
Às vezes me fecho atrás de portas abertas
Às vezes te conto o porquê deste silêncio
É que às vezes sou seu e às vezes do vento
Às vezes de um fio e às vezes de um cento
E tem vezes, minha vida, te juro que penso:
Por que é tão díficil sentir como me sinto ?

Às vezes te olho e às vezes te deixo
Às vezes sou teu e às vezes do nada
Às vezes te juro de verdade
que sinto não te dar a vida inteira
e te dar somente esses momentos
Por que é tão díficil ?
Viver é somente isso.

Quando ninguém me vê posso ser ou não ser
Quando ninguém me vê ponho o mundo do avesso
Quando ninguém me vê a pele não me impede
Quando ninguém me vê posso ser ou não ser
Quando ninguém me vê

Te escrevo do centro da minha própria existência
De onde nascem os desejos, a infinita essência
Tem coisas muito suas que eu não compreendo
E tem coisas muito minhas, mas é que eu não as vejo
Suponho que penso que eu não as tenho
Não entendo minha vida, os versos se acendem
Não acenda as luzes que tenho nus
A alma e o corpo

Quando ninguém me vê posso ser ou não ser
Quando ninguém me vê pareço a sua pele
Quando ninguém me vê eu penso nela também

Às vezes do vento
E às vezes do tempo
Às vezes do vento

Cuando Nadie Me Ve (Alejandro Sanz) *

Um comentário:

Nessa !!! disse...

Sin dudas,una de las canciones más bellas de mi Alejandro... aunque exista otras más...
tú no conoces, pero yo puedo presentarlas... con todo el placer del mundo!!!jejeje
besos...

nessa sanz