Foto: Ricardo S. Figueira
Numa quinta feira, às onze horas e dois minutos da manhã, do dia treze de junho de 1985, nascia uma menina, cheia de sonhos, desejos e a certeza que viria ao mundo para ser feliz e fazer outras pessoas felizes.
Uma criança muito ativa, que aprendeu a andar com 8 meses, gostava muito de brincar e não tinha frescura com comida. Adorava sua escolinha e ficava triste quando chegava a hora de ir embora. Tem lembranças marcantes das festas juninas do colégio e dos aniversários, que quase sempre eram comemorados na escola, por ali estar, as pessoas que gostava.
Aos oito anos, mudou-se para uma cidade no interior de Goiás, chamada Caldas Novas, conhecida como a maior cidade hidrotermal do mundo, o paraíso das águas quentes. Lá, morou durante cinco anos, em uma vila construída para os funcionários da empresa onde o pai trabalhava, na construção de uma hidroelétrica.
Uma infância muito bem aproveitada, interagindo com pessoas vindas de todas as partes do Brasil, um misto de culturas sem dimensão. A vida escolar marcada pela oportunidade de estudar em um colégio maravilhoso. Participação de grupos de teatro, dança, aulas de artes, feiras científicas, gincanas e campeonatos esportivos com o professor Bené, era a goleira do time de handeball, seu esporte preferido da época.
Lembra das inúmeras reuniões de trabalho na casa dos amigos. Era uma aluna tímida em sala de aula. Gostava mesmo dos trabalhos escolares, da montagem das peças de teatro e da elaboração das coreagrafias das apresentações. Possue amigos dessa infância até hoje, mesmo com a distância.
Foi a esta CASA que eu voltei hoje, a casa das lembranças mais límpidas e de uma vida feliz em sua essência.